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domingo, 27 de outubro de 2013

O que é Logística.

Antigamente tudo era mais difícil, mercadorias levavam tempo para chegar até os seus clientes e através da logística isso está mudando a cada dia. Com a logística ganhamos tempo, espaço, agilidade, qualidade, segurança, praticidade. 
A vida de todos está mais prática porque temos mais tempo e fazemos menos esforços. 
Hoje em dia uma mercadoria é comprada e no mesmo dia é entregue. A logística sempre procura o menor trajeto, tudo é planejado para a satisfação dos clientes.
Encontramos em vários lugares a logística: nos hospitais, nas empresas, nas instituições, nas construções, nos aeroportos, nas rodovias, nas ferrovias, nas escolas, no shopping. 
Exemplos de logística nos hospitais: estacionamento, acesso ao hospital, tamanho de leitos.
E no shopping: estacionamento, abastecimento, corredores, banheiros. 
Já na área de suprimentos de uma empresa podemos encontrar a logística no armazenamento, na estocagem, na distribuição, no recebimento de mercadorias.
A logística não tinha muito reconhecimento no passado.
Antes não havia importância para a área de estoques, nas empresas eram armazenados produtos que não pertencia ao determinado local, faltava espaço por causa da falta de organização, e por consequência o pessoal era desmotivado. 
Hoje em dia, está tudo diferente, houve o reconhecimento destaárea, desenvolvimento enão conseguimos viver sem a logística, pois todos têm interesse pela logística devido aos benefícios que ela traz, e o retorno que é proporcionado.
Com essa área podemos reduzir custos. Tudo tem que ser planejado e organizado e para isso temos uma grande riqueza que é a área de logística.

Aluguel de Containers – Leasing

O container, por ser um equipamento de grande utilização no transporte requer uma grande quantidade em estoque para que possa circular com mercadorias pelo mundo, sem que haja faltas. É normal que para cada slot a empresa de navegação tenha pelo menos 3 containers disponíveis, para poder atender o navio e seus clientes nos dois extremos da viagem, o porto de origem e o porto de destino.

Normalmente, as empresas de transportes, principalmente as marítimas, não costumam ter a quantidade de containers julgados necessários para a operação, por diversas razões, e uma delas é o grande investimento exigido nesse tipo de equipamento.

Para suprir suas necessidades costumam se valer do sistema de leasing, através de um Master Container Lease Agreement (Acordo de Aluguel de Container para comporem as suas frotas, junto às empresas de Arrendamento Mercantil, utilizando as seguintes formas:-Per Diem (aluguel por dia)- é o container alugado por um determinado número de dias, e tem a finalidade de suprir faltas temporárias enfrentadas pelos armadores.-One Way Leasing (aluguel por uma viagem simples) - é o aluguel de container que cobre a viagem integral de um navio, desde o ponto de origem até o destino final, considerando um prazo para estufagem, espera do navio e desova, sendo o mesmo devolvido no destino. É um aluguel de conveniência, podendo ser realizado pelo armador para sanar um problema temporário de falta de equipamento, ou para solucionar uma necessidade de reposicionamento de containers da empresa de leasing.
Round Trip Leasing (aluguel por uma viagem redonda) - é o aluguel que cobre a viagem redonda do navio, quer dizer, a ida e a volta, sendo o container devolvido ao ponto de origem.
- Short Term Leasing (aluguel por curto prazo - mais de seis meses) - é o aluguel realizado por um determinado período, acima de seis meses, e que dá ao locatário o direito de utilizar o container em várias viagens que possam estar programadas dentro do prazo combinado.
- Long Term Leasing (aluguel por longo tempo - mais de um ano) - é o mesmo sistema do item anterior, porém por um período maior, ou seja, acima de um ano, normalmente realizado para três a cinco anos.

O valor do aluguel do container varia com o seu tipo e tamanho, porém, é sempre realizado por dia. Mesmo para aluguel de longo prazo, em que o pagamento é feito mensalmente, o cálculo é sempre diário. Esta é a razão dos armadores cobrarem o demurrage dos seus clientes na base dia, já que o pagamento é feito por eles dessa forma.

Fonte: Samir Keedi e Paulo C.C. de Mendonça

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

São 11 os princípios para a qualidade total:

1. orientação pelo cliente.
2. qualidade em primeiro lugar.
3. ação orientada por prioridades.
4. ação orientada por fatos e dados.
5. controle de processos.
6. controle de dispersão.
7. próximo processo é seu cliente.
8. controle da montante.
9. ação de bloqueio.
10.respeito pelo empregado como ser humano.
11.comprometimento da alta direção.

Considera 14 pontos prioritários para a qualidade:

1. comprometimento da alta direção por meio da elaboração da política de qualidade e dos objetivos da
empresa.
2. criação de equipes de melhoria tendo os gerentes como coordenadores.
3. medição dos resultados.
4. avaliação dos custos da qualidade.
5. comunicação dos resultados a todos da empresa.
6. identificação dos problemas em conjunto.
7. divulgação do programa por meio de um comitê informal.
8. treinamento da gerência e dos supervisores.
9. “Dia do Zero Defeito” –divulgação de resultados.
10.estabelecimento de objetivos a serem seguidos.
11.consulta aos empregados sobre a origem dos problemas.
12.recompensa pelos objetivos obtidos.
13.criação de conselhos de qualidade.
14.quando o ciclo é completo,deve-se começar tudo de novo.
Vamos trabalhar com qualidade.

Ferramentas são utilizadas para a melhoria da qualidade.

• Ciclo PDCA por intermédio do MASP
• Gráfico de Pareto
• Diagrama de Ishikawa
• Diagramas de dispersão
• Histogramas etc.

Gestão total da qualidade.

• Foco  =  Impacto estratégico.

• Visão  =  Diferencial competitivo.

• Ênfase =  Necessidades do mercado e do cliente.

sábado, 19 de outubro de 2013

Perspectivas para a logística brasileira.

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Apesar de amplo, o movimento de mudanças é ainda recente. Até cerca de 4 anos atrás a logística era o elo perdido da modernização empresarial no Brasil. A explosão do comércio internacional, a estabilização econômica produzida pelo Real e as privatizações da infraestrutura são os fatores que estão impulsionando este processo de mudanças. Entre 1994 e 1997, o comércio exterior brasileiro pulou de um volume de aproximadamente US$ 77 bilhões para cerca de US$ 115 bilhões, ou seja um crescimento de 50% em 3 anos. Por outro lado, o processo de privatização da infra-estrutura vem caminhando aceleradamente, com quase todas as ferrovias e vários terminais portuários já em mãos privadas, e com a expectativa de privatização do sistema Telebrás ainda este ano.
O rápido crescimento do comércio internacional, e principalmente das importações, gerou uma enorme demanda por logística internacional, uma área para a qual o país nunca havia se preparado adequadamente tanto em termos burocráticos quanto de infra-estrutura e práticas empresariais. Por outro lado, o fim do processo inflacionário induziu a uma das mais importantes mudanças na prática da logística empresarial, ou seja, o crescente movimento de cooperação entre clientes e fornecedores na cadeia de suprimentos, dentre do conceito de Supply Chain Management. Antes da estabilização econômica, as contínuas mudanças de preço causadas pela inflação criavam enormes incentivos para prática especulativas no processo de compras, e tornavam impossível qualquer tentativa de integração na cadeia de suprimentos. O processo especulativo gerava, também, enormes ineficiências na utilização de ativos, pela necessidade de dimensionar os recursos para o pico da demanda mensal, gerada pelo processo de concentração das compras no final do mês.
Apenas como exemplo, podemos citar o caso de um dos maiores atacadistas distribuidores do país, onde o número de caminhões que chegavam para descarregar na primeira semana do mês era duas vezes maior do que a média ao longo do mês, o que gerava grandes tempos de espera no começo do mês e grande ociosidade nas outras três semanas.
No nível empresarial, o processo de modernização vem sendo liderado por dois segmentos industriais, o automobilístico e o grande varejo. Nos últimos cinco anos, todas as quatromontadoras de automóveis até então aqui instaladas, haviam feito mudanças radicais em suas políticas de suprimento, passando a combinar compras internacionais com as locais, com base no sistema just-in-time. Estas mudanças implicaram numa forte demanda por uma logística mais eficiente e sofisticada. Para tanto, as montadoras vêm atraindo para o pais empresas internacionais de prestação de serviços logísticos, conhecidas por sua excelência operacional.
Como conseqüência, verifica-se um crescente movimento de alianças entre empresas de logística locais e as internacionais, com um claro efeito modernizante sobre as primeiras. Um bom exemplo deste processo foi a constituição da CRTS, uma joint venture criada para servir a Volkswagen nas suas operações de logística internacional, formada por duas empresas nacionais, a Colúmbia e a Translor, e duas empresas internacionais, a Schnelecker e a Ryder.
No caso do setor varejista, a Associação Brasileira de Supermercados – ABRAS, está liderando o Movimento ECR Brasil, juntamente com empresas produtoras de bens de consumo não duráveis, cujo objetivo é aumentar a cooperação nos canais de suprimento, visando reduzir custos e melhorar a qualidade de serviços. As primeiras análises estimam que dentro de 3 a 5 anos se consiga uma redução de custos da ordem de US$ 3 bilhões, através de uma melhor coordenação logística entre clientes e fornecedores. Grandes empresas multinacionais como Coca-Cola, Nestlé e Gessy Lever estão participando deste esforço.
Uma recente pesquisa junto a 60 grandes empresas da cadeia de suprimentos de produtos de consumo não duráveis indicou que 87% dos entrevistados mostraram-se bastante entusiasmados com o movimento ECR Brasil. A recente entrada de grandes grupos varejista internacionais no país, como o Wal-Mart, tem contribuído para este movimento de modernização.
Grandes investimentos estão sendo realizados com o objetivo de aprimoramento das operações logísticas. A cadeia de supermercados Pão de Açúcar vem investindo fortemente em processos de automação e comunicações, que lhe permitam conectar-se eletronicamente com seus fornecedores. As Lojas Americanas, que até 3 anos atrás não possuíam nenhuma ligação EDI – Electronic Data Interchange – com seus fornecedores, atualmente têm mais de 70. O número de produtos que já chegam ao varejo com código de barras aumentou 40% entre 1996 e 1997, pulando de 250.000 para 350.000. Esta onde de investimentos indica a importância vital da infra-estrutura de comunicações para uma logística moderna.
No entanto, todo este esforço empresarial esbarra nas enormes deficiências ainda hoje encontradas na infra-estrutura de transportes e comunicações. Existem aí enormes oportunidades para aumento de produtividade e melhoria da qualidade de serviços.
Com gastos equivalentes a 10% do PIB, o transporte brasileiro possui uma dependência exagerada do modal rodoviário, o segundo mais caro, atrás apenas do aéreo. Enquanto no Brasil o transporte rodoviário é responsável por 58% da carga transportada (em toneladaskm), na Austrália, EUA e China os números são 30%, 28% e 19%, respectivamente. Considerando os padrões norte-americanos, onde o custo do transporte rodoviário é três vezes e meia maior que o ferroviário, seis vezes maior que o dutoviário, e9 vezes maior que o hidroviário, percebe-se o potencial para redução de custos se a participação do rodoviário vier a seguir os padrões internacionais, abrindo espaço para o crescimento de modais mais baratos. Considerando-se apenas as oportunidades de migração do rodoviário para o ferroviário, pode-se estimar uma economia de mais de US$ 1 bilhão por ano.
Os longos anos de estatização dos portos, ferrovias e dutos no Brasil, assim como os subsídios implícitos que existiam no passado e que ainda perduram, com menor ênfase, para o modal rodoviário (subsídio ao diesel, a quase inexistência de pedágios e a falta de regulamentos adequados sobre condições de trabalho dos motoristas) explicam em grande parte as distorções da matriz brasileira de transportes e as enormes ineficiências ainda hoje observadas.
Residem nos portos as maiores oportunidades para redução dos custos de transporte. Segundo estudos do Banco mundial, somente as suas ineficiências acrescentam 7% ao custo dos produtos exportados pelo país. Apenas como exemplo dos inúmeros indicadores de ineficiência, basta verificar que a produtividade de mão-de-obra portuária era, até dois anos atrás, apenas 20% da européia. Não era incomum, no Brasil, navios esperarem até duas semanas para atracar, quando o padrão internacional é de menos de 24 horas. Enquanto a produtividade dos guindastes nos portos do Rio e Santos eram respectivamente de 9 e 12 contêineres por hora, em Buenos Aires é de 22 e em Hamburgo, 28.
Até o início do processo de privatização, dois anos atrás, nossas ferrovias apresentavam desempenho lamentável, representado por baixa disponibilidade, serviços claudicantes e produtividade alarmante. Enquanto a produtividade média nas ferrovias norte-americanas, medida por toneladas-km por empregado, é de 8 milhões, na antiga Rede Ferroviária Federal o valor era de 1 milhão e na Fepasa de 500 mil. A baixa produtividade se reflete em custos maiores para os usuários das ferrovias no Brasil. Enquanto aqui o preço médio é de U$ 23,0 por 1.000 toneladas-km, nos EUA é de apenas US$ 16,25. Isto, apesar das enormes diferenças na qualidade de serviços, representados por alta disponibilidade, entrega rápida e confiabilidade de prazos que se observa nos EUA. A rede de dutos no Brasil é extremamente modesta (50 vezes menor) quando comparada com os EUA. Por outro lado, devido a pequena escala ainda existente, o preço cobrado é cerca de 3 vezes maior.
O processo de privatização dos portos e ferrovias, assim como a nova legislação em relação aos dutos, criam enormes oportunidades para aumento de produtividade, redução de custos e melhoria de serviços. Embora muito recente, os resultados destas mudanças já começam a aparecer. No caso da primeira ferrovia privatizada, há pouco mais de 18 meses, o tempo médio de viagem na principal rota foi reduzido de 11 para 6 dias; o nível de utilização das locomotivas subiu de 37% para 65%; o número de empregados foi reduzido de 1.800 para 900. Como consequência, os preços já sofreram reduções médias entre 15% e 20%.
Também nos portos começam a aparecer resultados através de substanciais reduções de preços e melhoria dos serviços. Por outro lado, pressentindo o aumento da competição por parte dos outros modais e pressionadas pela crescente exigência por qualidade de serviços por parte dos embarcadores, as transportadoras rodoviárias estão passando por um processo de modernização, que implica na adoção de sofisticadas tecnologias de informação, como roteirizadores, sistemas de rastreamento por satélite, e EDI. Percebe-se também um grande esforço na direção da ampliação da gama de serviços oferecidos, com o objetivo de migrarem de uma visão de transportes para uma visão de operadores logísticos. Desta maneira, estão se preparando para o novo ambiente competitivo que começa a se formar no setor de transportes e logística no Brasil.
As mudanças são muitas, mas o caminho já foi estabelecido. Para as empresas brasileiras, ainda há muito espaço a conquistar. Resta continuar trabalhando na busca por maior produtividade e melhores serviços, que levarão a uma maior competitividade.

ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS.

Espaço físico fechado, destinado a guarda de recursos materiais ou patrimoniais, podendo estes, permanecerem alojados por longos ou curtos períodos de tempo.
Para que seja assegurada a máxima segurança aos trabalhadores do armazém, bem como à estrutura em si, estes devem possuir uma série de características técnicas.
Localização e Acessos
• Um armazém deve ser localizado de preferência em locais destinados as atividades industriais, longe de casas, hospitais ou zonas muito habitadas;
• Deve-se evitar as zonas propícias as intempéries climáticas;
• Deve estar a uma distância mínima de 10 metros de outros locais que o rodeiam;
• Deve proporcionar vias adequadas para o carregamento e descarregamento dos vários veículos de transporte;
• Devem existir pelo menos duas entradas de acesso ao armazém, uma delas para ser usada em casos de emergência.
Materiais de Construção do Armazém
• Na construção de um armazém deve evitar-se a utilização de materiais combustíveis;
• A compartimentação deste deve ser com paredes e tetos corta-fogo;
• O pavimento deve ser liso, impermeável, e feito de um material antiderrapante;
Ventilação e Aquecimento das Instalações
• Os armazéns devem possuir sistemas de renovação de ar e ventilação, se possível natural;
• Recomenda-se a colocação de uma grelha em todas as aberturas, para evitar a entrada de animais;
• O sistema de aquecimento deve funcionar através da utilização de energia elétrica, vapor ou água quente;
Iluminação do Armazém
É imprescindível a realização de estudos referentes aos níveis recomendados para as diversas seções. Na necessidade do uso de iluminação artificial, ela deve ser colocada por cima dos corredores, a uma altura mínima de um metro do mais alto produto armazenado.
Proteção do Armazém contra Descargas Atmosféricas
Em todos os armazéns é obrigatória a existência de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas, isto é, a existência de um pára-raios.
Saídas de Emergência
Num armazém, além das portas principais, devem existir saídas de utilização exclusiva em situação de emergência.Estas devem estar bem sinalizadas, devem permitir uma abertura fácil a partir do interior, não devem estar obstruídas por qualquer tipo de equipamento ou mercadoria e devem estar situadas a uma distância máxima de 30 metros de qualquer ponto interior do armazém.

ARMAZENAGEM.

ARMAZENAGEM.
Conjunto de atividades com função logística de abastecimento que requer métodos e técnicas adequadas de recepção, descarga, carregamento, arrumação, guarda, manutenção e conservação de matérias primas, produtos acabados ou semi-acabados, com o intuito de manter a qualidade do produto.

RAZÕES PARA ARMAZENAR:
1) Reduzir os custos com transporte;
2) Coordenação de suprimento e demanda (Caso trabalhe-se com produto sazonal, deve-se estocar esses produtos para venda fora da safra/época);
3) Auxiliar no processo de produção (Certos produtos, como queijos e bebidas alcoólicas, precisam de um período de tempo para maturação);
4) Auxiliar o setor de marketing (É importante a disponibilidade do produto para o mercado. Pela estocagem do produto próximo ao consumidor se tem uma entrega mais rápida e melhoria no nível de serviço, com isso o processo de marketing será um sucesso).

Armazenagem, controle e manuseio de mercadorias são componentes essenciais da logística. É muito importante controlar o estoque. Os custos com armazenagem e manuseio de mercadorias podem absorver de 10 a 40% das despesas logísticas de uma firma. Torna-se indispensável uma perfeita avaliação financeira do estoque para proporcionar informações exatas e atualizadas das matérias primas e produtos em estoque sob responsabilidade da empresa.

Podemos avaliar os estoques pelos métodos de custo médio, FIFO (peps) e LIFO (ueps).

FIFO – O procedimento de baixa dos itens de estoque é feito para ordem de entrada de material na empresa, o primeiro que entrou será o primeiro que sairá, e assim utilizarmos seus valores na contabilização do estoque.

LIFO – Considera que o primeiro a sair deve ser o último que entrou em estoque, sempre teremos uma valorização do saldo baseada nos últimos preços.

CUSTO MÉDIO – Tem por metodologia a fixação de preço médio entre todas as entradas e saídas. O procedimento de baixa dos itens é feito normalmente pela quantidade da própria ordem de fabricação e os valores finais de saldo são dados pelo preço médio dos produtos.

CURVA ABC - A Curva ABC classifica os itens da empresa por grau de importância, sendo os materiais necessários para seu funcionamento classificados como A, os estoque e itens que são necessários, mas não atrapalham seu funcionamento caso faltem por um determinado período é considerado como B e os materiais administrativos como canetas, papeis, lápis entre outros são considerados como C.

Toda empresa deve ter um sistema de identificação e catalogação de todos os seus itens. O sistema de classificação é essencial para qualquer área de materiais porque proporciona facilidades em identificar imediatamente o endereço da guarda do material.

"A armazenagem quando efetuada de uma forma racional se traduz diretamente em reduções de custos".

Ao se otimizar a armazenagem, obtém-se:
• Máxima utilização e aproveitamento do espaço;
• Efetiva utilização dos recursos disponíveis;
• Maior proteção aos itens estocados reduzindo perdas;
• Boa organização e pronto acesso a todos os itens, facilitando a fiscalização do processo e consequentemente diminuindo erros;
• Redução de riscos de acidentes;
• Satisfação e aumento da motivação dos trabalhadores;
• Satisfação das necessidades dos clientes.

Em relação ao armazenamento de materiais :
1) Deve sempre ser levada em consideração a resistência do pavimento, pois o peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso(subitem 11.3.1);
2) Qualquer tipo de equipamento ou mercadoria armazenada deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução do trânsito, da iluminação, de portas, do acesso aos equipamentos contra incêndio e as saídas de emergências (11.3.2 e 11.3.4);
3) É necessário o afastamento de 1 metro entre a parte superior dos produtos e o teto e de, no mínimo, 50 cm entre os produtos e as paredes para possibilitar uma melhor ventilação, evitar acidentes durante o manuseio dos materiais e facilitar o combate ao fogo em caso de incêndio (11.3.3);
4) Deverão ser removidos das estruturas pregos, arames ou qualquer objeto que se projete para fora oferecendo perigo;
5) O empilhamento deve ser geometricamente simétrico, obedecendo a medidas padronizadas, sem deixar pontas para fora do alinhamento, pois um empilhamento mal feito pode levar ao tombamento dos produtos;

"Todo armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material – subitem 11.3.5 da NR 11".

Deve-se verificar e avaliar qual tipo de produto será estocado, para assim saber quais são os cuidados específicos e necessários de cada material. Dependendo das características dos materiais, a armazenagem pode ser simples ou complexa.

A armazenagem se torna complexa em virtude de:
a) Fragilidade;
b)Combustividade;
c) Volatilização;
d) Oxidação;
e) Explosividade;
f) Intoxicação;
g) Radiação;
h) Corrosão;
i) Inflamabilidade;
j) Volume;
k) Peso;
l) Forma.

Ao armazenar:

• Sacos e fardos – As camadas de pilhas devem ser intercaladas. À altura de 1,20m devem ir sendo recuadas de 2,5cm para cada 30 cm de altura adicional de pilha.
• Postes, canos, cilindros, barras redondas – Usar prateleiras ou cavaletes que impeçam o movimento do material.
• Madeiras – Neste empilhamento as madeiras devem estar dispostas de forma cruzada.
• Barris, tambores e rolos – O empilhamento pode ser feito tanto vertical como horizontalmente. Na horizontal a pilha deve ter forma de uma pirâmide e presas com calços de madeira na camada de baixo. Na vertical os barris e tambores são empilhados em camadas desencontradas com tábuas ou estrados entre uma camada e outra, ou ainda, pode ser feito dentro de diques de contenção adequados aos volumes estocados.
• Caixotes e caixas de papelão – Todas devem ter um tamanho uniforme em qualquer empilhamento e não devem ser dispostas em locais úmidos.
• Materiais inflamáveis, corrosivos, detonáveis, tóxicos, radioativos e oxidantes - Deve ser dada uma atenção especial ao empilhamento de produtos químicos. Armazenagem destes materiais deve ser feita em locais secos, ventilados e isolados de outras áreas ou instalações. Não devem ter mais de duas ou três camadas. Os recipientes de líquidos inflamáveis deverão ser armazenados sempre sobre estrados. "É imprescindível um sistema de identificação e rotulação para estes produtos".

Tipos de Armazenagem.

armazenagem 1
Armazenagem especial - onde a mercadoria necessita de ambientes climatizados ou isolados, projetados sob rígidas normas de segurança, ou ser armazenada segundo o método FIFO, ou seja, primeira que entra primeira que sai.
Armazenagem por agrupamento e tamanho - facilita as tarefas de arrumação e busca de materiais e permite bom aproveitamento do espaço.
Armazenagem homogênea - armazenagem de grandes quantidades de um único material em uma posição no depósito.
Armazenagem mista - onde é possível armazenar quantidades pequenas de diversas espécies de materiais na mesma área de depósito.
Armazenagem por frequência - armazenagem de acordo com a frequência com que o material é movimentado.
Armazenagem com separação entre lote de reserva e lote diário - constituída por um segundo armazém de pequenos lotes o qual se destina a cobrir as necessidades do dia-a-dia.
Armazenagem por setores de montagem - as peças de série são englobadas num só grupo, de forma a constituir uma base de uma produção por família de peças.
Armazenagem em área externa - diminui os custos e amplia o espaço interno para materiais que necessitam de proteção em área coberta. Podem ser colocados nos pátios externos do almoxarifado, além dos materiais a granel, tambores e contedores, peças fundidas, chapas de metal e outros.
A figura abaixo demonstra a largura mínima de corredores e a altura máxima de empilhamento. Cabe também considerar que o peso e o volume das cargas, além dos meios previstos para a entrada e saída de materiais, influem sobre a estrutura e o dimensionamento de seus elementos construtivos.

MANUSEIO
LARGURA MÍNIMA
DO CORREDOR (m)
ALTURA MÁXIMA
DE EMPILHAMENTO (m)
Manual
1,00 – 1,50
1,50 – 2,00
Empilhadeiras de contrapeso
3,00 – 4,00
4,00 – 5,00
Empilhadeira retráteis
2,00 – 3,00
4,00 – 5,00
Empilhadeiras de garfos laterais
1,50 – 2,00
10,00 – 15,00
Empilhadeiras direcionais com Garfos retráteis
1,50 – 2,00
10,00 – 15,00
Transelevadores de garfos deslocáveis para entrada lateral
1,00 – 1,50
10,00 – 15,00
Tabela largura do corredor e altura do empilhamento das estruturas


As estruturas de armazenagem mais utilizadas são:
• Empilhamento sobre o piso (Blocagem);
• Porta paletes simples ou duplos (Estruturas metálicas);
• Drive-In e Drive-Through (Estantes que permitem armazenar um grande número de pallets em uma pilha vertical);
• Cantilever (para itens compridos);
• Dinâmico (Sistema indicado para materiais a serem armazenados de conformidade com princípio de que o primeiro que entra primeiro que sai);
• Flowrack de caixas (para materiais de pequeno volume e peso, cuja armazenagem dispensa a utilização de palete, e atende materiais de no máximo 80 Kg)

Avaliação e Conserto de Garfos para Empilhadeira.

A norma ITSDF B56(*) orienta que os garfos para empilhadeira devem ser avaliados a cada ano quando submetidos a condições normais de uso e a cada seis meses quando submetidos a condições severas de uso.

A Movikraft presta serviço de:

- Avaliação do Garfo com Ensaios Não Destrutivos

- Teste de Carga com maquinário especialmente construído para esta finalidade

- Conserto de Garfo para Empilhadeira conforme norma ITSDF B56(*)

(*) ITSDF - Industrial Truck Standard Development Foundation

movikraft cabecalho servicos1


- Oxicorte

- Caldeiraria em geral

- Soldas Elétrica e MIG

- Fabricação de peças, dispositivos e equipamentos industriais em aço carbono

Movimentação de Cargas.


movimentação carga

Cronograma Ideal para uma Movimentação de Carga

1. Preparação:
• Conhecer o peso e centro de gravidade de carga;
• Determinar qual Linga e se necessário preparar proteção para os cantos vivos;
• Preparar o local de destino com caibros e cunhas se necessário.

2. Informar ao operador o peso da carga.

3. Colocar o gancho do meio de elevação perpendicularmente sobre o centro de gravidade da carga.

4. Acoplar a Linga à carga. Se não for utilizar uma das pernas da Linga, acoplá-la ao elo de sustentação para que não possa se prender a outros objetos ou cargas. Quando necessário, pegar a Linga por fora e deixar esticar lentamente.

5. Sair da área de risco.

6. Avisar a todos os envolvidos no processo de movimentação e a todos que estiverem nas áreas de risco.

7. Sinalizar ao operador. A sinalização deve ser feita por uma única pessoa.

8. Ao iniciar a movimentação devemos verificar:
• se a carga não se ganchou ou prendeu;
• se a carga está nivelada ou corretamente suspensa;
• se as pernas têm uma carga semelhante.

9. Se a carga pender mais para um lado, abaixá-la para prendê-la corretamente.

10. Movimentação da carga.

11. No transporte de cargas assimétricas ou onde haja influência de ventos deve-se usar um cabo de condução que seja longo o suficiente para que se fique fora da área de risco.

12. Abaixar a carga conforme indicação do movimentador.

13. Certificar-se de que a carga não pode se espalhar ou tombar.

14. Desacoplar a Linga.

15. Prender os ganchos da Linga no elo de sustentação.

16. Ao levantar a Linga verificar se ela não pode se prender a nada.

Cartão BNDES.

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Quais são as principais vantagens do cartão BNDES?
Crédito pré-aprovado;
Limite de crédito de até R$ 1 milhão por Cartão BNDES, por banco emissor¹;
Prazo de pagamento de até 48 meses, com prestações fixas e iguais;
Isenção da cobrança de anuidade;
Taxa de juros atrativa².
Quem pode obter o cartão BNDES?

As micro, pequenas e médias empresas nacionais³, que exerçam atividades econômicas apoiadas pelo BNDES e que estejam em dia com o INSS, FGTS, RAIS e tributos federais.
Como solicitar o cartão BNDES?

Pela internet, no endereço www.cartaobndes.gov.br, clique em “Solicite seu Cartão BNDES” e siga as instruções fornecidas pelo Portal de Operações do Cartão BNDES.
A empresa precisa ter conta em banco para obter o cartão BNDES?

Sim, porque a definição do limite, a concessão do crédito e a cobrança são de responsabilidade do banco emissor do Cartão BNDES.

A empresa poderá solicitar o Cartão BNDES enquanto providencia a abertura da sua conta corrente, caso ainda não tenha conta em um dos bancos emissores.

É possível solicitar um Cartão BNDES em cada banco emissor e somar seus limites para realizar compras.

Para obter mais informações, assista ao tutorial no Portal, clicando no banner do centro da tela, ou acesse o menuDúvidas no Portal de Operações do Cartão BNDES.
1- Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Banrisul, Itaú e Sicoob.
2- 0,86% a.m. em Julkho/2013.
3- Empresas cujo faturamento bruto anual seja de até R$ 90 milhõe

TREINAMENTO E HABILITAÇÃO.

tratoreboca
Toda e qualquer empresa, do ponto de vista de logística tem como necessidade básica o transporte e o içamento de cargas. Para isto é preciso profissionais muito bem treinados, que conheçam as técnicas relativas a este processo e que trabalhem com o máximo de eficiência e segurança. A movimentação de máquinas e o içamento de cargas não permitem erros.
A eficiência e a segurança operacional só são alcançadas quando os responsáveis por este setor, dentro de uma empresa, perceberem a importância de qualificar seus profissionais, adequadamente, na área de movimentação e içamento de cargas.
O investimento em treinamento especializado é fator determinante para evitar prejuízos e graves acidentes.
Operador é definido como uma pessoa habilitada e treinada, com conhecimento técnico e funcional de um equipamento. Ele é o responsável direto pela segurança da operação, pelas pessoas e pelos demais bens que estejam interligados.
A NR 11 descreve as condições relativas ao Operador, iniciando no item 11.1.5, quando menciona que o operador deverá receber um treinamento específico que o habilitará nesta função. Neste ponto é importante estarmos atentos para alguns detalhes que podem fazer muita diferença, seja na prevenção de acidentes, seja diante de possíveis problemas causados por um acidente. O primeiro diz respeito a pré-seleção do operador, o que passa obrigatoriamente por conhecimentos e requisitos próprios da NR-7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Portanto, antes de mais nada, o operador de veículo industrial deve ser uma pessoa apta do ponto de vista médico para exercer e realizar este tipo de trabalho. Isso pode dizer muita coisa, por exemplo, necessidade de acuidade visual.
Logo em seguida nos deparamos com a citação "treinamento dado pela empresa". É importante saber se há na empresa profissional capaz de desenvolver este tipo de treinamento e ainda se diante de um acidente teremos como evidenciar tal capacidade. Deve-se entender que a situação não é tão simples como parece e tal entendimento pode ser obtido analisando o que ocorreria no caso de um acidente com a morte de alguém. Recomenda-se que tais treinamentos fiquem a cargo de escolas especializadas e que estas emitam certificados e estes sejam mantidos junto ao prontuário do empregado. Mais do que isso recomenda-se que periodicamente seja feita uma reciclagem pelo menos quanto aos princípios básico da operação e sempre quantos as normas de segurança na operação.
Com relação ainda ao treinamento chama-se a atenção neste ponto para a variedade de veículos industriais hoje em uso. O que antigamente era restrito a uma ou duas variedades passou a ser na atualidade muito diferente. Há por todas partes paleteiras, rebocadores, guindastes, pontes rolantes com operação no próprio equipamento ou a distância, etc. Obviamente, cada um destes equipamentos tem características bastante diversas, embora muitos sejam similares em suas bases. Portanto, há necessidade de treinamentos específicos. Fica claro que entre uma empilhadeira e uma paleteira há grandes diferenças no modo de operação e riscos de acidentes.
Uma dúvida ainda existe quanto a obrigatoriedade de Carteira Nacional de Habilitação para os operadores de veículos como empilhadeiras, rebocadores e paleteiras. O Código Nacional de Transito em momento algum é claro quanto a obrigatoriedade para de CNH para estes veículos, e realmente seria muito estranho se o fosse. Que proveito teria para a prevenção e operação habilitarmos operadores treinados e aprovados em aprendizados e exames com veículos de passeio, ônibus ou caminhões? Estes são veículos de características e operação totalmente distintos dos veículos industriais citados. Portanto, no caso dos veículos industriais, por algum motivo, precisem fazer o uso de vias públicas, o mesmo precisa estar dentro das exigências junto ao órgão regulamentador de trânsito. No mais, para operações dentro das empresas – conforme a própria NR – é citado um curso que habilita o operador, e é a esta habilitação que o item 11.1.6 se refere. Em termos de cuidados preventivos parece desejável que o candidato tenha CNH (independente da categoria desta) e assim conhecedor das regras básicas de transito e sinalização.
No que diz respeito ainda ao operador, os itens 11.1.6 e 11.1.6.1 citam a obrigatoriedade do cartão de identificação com nome e fotografia utilizado em local visível durante toda a operação. Tal cartão tem a validade de um ano – salvo imprevistos – e está associada a realização de exame de saúde completo. No que diz respeito ao uso de cartões de identificação conhecemos as dificuldades para o cumprimento visto que muitas vezes eles acabam implicando em risco para o operador que necessita, por exemplo, se movimentar entre as cargas e o cartão acaba se enroscando. Portanto, formas devem ser encontradas para que o uso não implique em riscos. O uso do cartão facilita em muito a coibição de práticas inseguras, ou seja, operação por pessoas não habilitadas. Para facilitar mais ainda a verificação recomenda-se que no próprio cartão exista o campo relativo ao exame médico (com espaço para que o médico assine e coloque o número do seu CRM).

2.4. PROCEDIMENTOS GERAIS DE SEGURANÇA

O gerenciamento da prevenção de acidentes com equipamentos industriais deve estar entre as preocupações básicas de qualquer programa de segurança do trabalho. Tal cuidado deve ser planejado e mantido de forma integrada, observando não apenas cuidados com os equipamentos, mas também com o operador, os meios a serem movimentadas as cargas, e as vias a serem utilizadas.

Dirigir transportando cargas é uma atividade por si merecedora de atenção. A variedade de cargas e tipos de embalagens – mesmo que sobre estrados – exige bastante treinamento e habilidade. A isso, somamos a questão de problemas de layout – seja pela falta de espaço compatível com a necessidade de manobras ou que possibilite a realização das mesmas com certa margem de segurança, ou ainda – pela falta de organização que acaba implicando ainda em maior redução do espaço criando uma situação evidente de risco de acidente. Portanto, logo de início devemos ter em mente que prevenir acidentes nas operações com veículos industriais é assunto que para ser bem cuidado deve envolver muito mais do que apenas preocupações com o veículo em si.

A norma Regulamentadora 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais deve ser tomada como referência para a elaboração de qualquer atividade preventiva ao uso de veículos industriais, mas tal como todas as demais normas regulamentadoras não esgota de forma alguma o assunto havendo necessidade da atuação do profissional especializado para o desenvolvimento e detalhamento de um programa especifico. Obviamente isso irá variar conforme o tamanho da empresa, sua atividade e especialmente quantidade e variedade de veículos em uso.

Interessante aqui lembrar que parte do assunto também deve ter como referência a NORMA REGULAMENTADORA 26 – Sinalização de Segurança, na qual fica claro que os equipamentos de transporte e manipulação de materiais, tais como empilhadeiras, tratores industriais, pontes-rolantes, reboques, etc., devem – para a prevenção de acidentes – estar pintados na cor amarela (NR 26 – 1.5.3).

Embora isso seja legislação e no item 1.1 da mesma norma fique claro que está "fixa as cores a serem usadas" – muitos equipamentos disponíveis para venda e locação no mercado estão pintados em outras cores. Cumpre aqui lembrar que a inobservância deste item implica em multa por parte do Órgão Fiscalizador – MTE.

O item 11.1.7 - NR 11 - define que os equipamentos de transporte motorizados devem possuir sinal de advertência sonora (buzina). Obviamente como em todo meio que se locomove tal equipamento é de importância. No entanto, preocupa-nos a crescente tendência de veículos industriais – em especial empilhadeiras , paleteiras e rebocadores - que vem equipados com tipos de sinais sonoros que permanecem acionados por todo tempo do deslocamento ou ainda aqueles equipados com "sirenes" ou equivalentes. Sem dúvida alguma, em prol da prevenção de acidentes os dispositivos que sinalizam a marcha ré são muito úteis. No entanto, quando a sinalização tanto visual como sonora vai além disso há necessidade de analisarmos o quanto isso pode contribuir para a dispersão da atenção das pessoas envolvidas nas operações e mesmo para o estresse dos empregados. Se de fato, devido aos riscos de acidentes (bem avaliados) há necessidade de definirmos algum tipo de sinalização para os movimentos em veículos que seja preferencialmente o uso de pisca alerta em lanternas fixas e sem parte sonora. De forma alguma, algum meio definido para a prevenção de acidentes deve colateralmente ser a causa de incômodos ou danos aos empregados.

Atenção especial deve ser dada ao item 11.1.8 que define a substituição imediata de peças defeituosas. Toda manutenção deve ser feita sempre a apenas por profissionais capacitados para esta finalidade e devem gerar evidências documentais nas quais entre outras coisas seja possível em caso de necessidade identificar o responsável pela verificação e reparos; Por fim, recomenda-se ainda que seja definida uma sistemática de verificação a ser feita pelo próprio operador – ou seja algo como um check list básico a ser observado antes das operações pelo usuário do veículo.

Uma dúvida muito comum com relação ao assunto tratado no parágrafo acima diz respeito a freqüência ou periodicidade das manutenções. A decisão quanto a freqüência terá como base o rigor do uso e a atividade executada. Veículos industriais utilizados em áreas com ambiente agressivo serão submetidos a preventiva com maior freqüência, o mesmo devendo ocorrer com veículos cuja possível falha durante utilização implique em possibilidade de danos maiores (locais mais populosos, locais com equipamentos suscetíveis a danos e/ou que comprometam a continuidade das operações, etc.).

Nos locais fechados onde exista a circulação de equipamentos com motores a combustão, deverão ser realizadas avaliações ambientais periódicas de acordo com o planejamento do PPRA. Os operadores serão informados sobre os riscos da exposição aos gases e sobre a forma de prevenção e controle.

Nos ambientes fechados ou pouco ventilados, conforme o item 11.1.9 o índice de monóxido de carbono não deve ultrapassar 39 ppm ou 43 mg/m³. Caso isso aconteça, as empilhadeiras com motores a combustão deverão possuir um dispositivo catalisador acoplado ao sistema de descarga de gases.

Mesmo em locais fechados e sem ventilação onde são usadas máquinas com dispositivos neutralizadores de emissões gasosas conforme cita o item 11.1.10, o ambiente deve ser monitorado de forma a verificar a eficácia dos mesmos. Estas atividades devem ser mencionadas no PPRA.

De acordo com a NR 22, no item 2.11.11, fica vedado a utilização de equipamentos de movimentação elétricos em áreas classificadas onde exista a probabilidade de formação de atmosferas explosivas, devendo ser dada a preferência por motores movidos a GLP ou gás natural.

Encerrando a parte de segurança desta NR que diz respeito aos veículos industriais, abordamos a questão da concentração de poluentes no ambiente do trabalho. Dentro desta preocupação devemos dar atenção especial a questão do ruído, o que faz parte de uma estudo mais amplo de engenharia já na fase de antecipação – quando possível.

2.4.1. Cuidados Adicionais

Na prática, outras preocupações que não são mencionadas na legislação devem ser objeto de atenção de quem tenciona realizar um bom trabalho quanto aos veículos industriais.

Jamais devemos esquecer de que veículos industriais – em especial os movidos a óleo – com passar do tempo começam a apresentar vazamentos e que estes são formadores de poças no piso que por sua vez acabam sendo a causa de quedas. Por esta e outras razões todos os veículos devem ter previamente definidos os locais onde serão estacionados quando não estiverem em uso (fora dos locais de passagem) e caso ocorram vazamentos devem ser mantidas sobre caixas de areia.

Uma outra situação importante é o uso por pessoas não habilitadas. Para que isso não ocorra também devemos ter definido um local para a guarda da chave do veículo quando não estiver em uso. Este local deve ser fechado e estar sob o controle de um responsável.
De forma geral, os equipamentos industriais motorizados devem atender a alguns requisitos de segurança, dependendo do tipo utilizado:

a) Freios de pé e mão eficientes;

b) Assento confortável e bom campo de visão;

c) Controles de fácil alcance e entendimento;

d) Fácil acesso ao assento do operador;

e) Tampão ou lacre sob o topo da plataforma de carga;

f) Carga bem equilibrada e fixada;

g) Descarga do sistema de exaustão distante da posição do operador;

h) Extintor de incêndio;

i) Alarme de movimentação e/ou ré;

j) Cinto de segurança;

k) Identificação do limite de carga a ser transportada.

Os profissionais do SESMT devem elaborar listas de verificação e qualificar os supervisores e operadores para realizar inspeções periódicas em equipamentos motorizados tais como: empilhadeiras, pontes rolantes, talhas entre outros.

Capacidade de Carga.

As capacidades de carga são baseadas na competência estrutural do equipamento e sua margem de estabilidade, e estão relacionadas em tabela de capacidade do fabricante.
Uma outra exigência da NR 11 – esta no item 11.1.3.2 – diz respeito a obrigatoriedade de indicar em local visível em todos os equipamentos deste tipo a carga máxima de trabalho permitida. Para muitos tal exigência trata-se apenas de uma mera burocracia e estes certamente desconhecem a quantidade de acidentes que ocorrem devido ao uso de equipamentos deste tipo em condições acima de sua capacidade de carga. Desconhecem também as conseqüências advindas da inobservância de algo tão simples que vão desde a morte de pessoas, passando pelo esmagamento de membros e passando invariavelmente por perdas do patrimônio e danos a produção. Todos os equipamentos devem ser sinalizados quanto a sua capacidade, tal sinalização deve ser como diz o próprio texto na NR – VISÍVEL.
Infelizmente ainda encontramos em muitos locais de trabalho talhas cuja identificação de carga inexiste ou quando não é tão pequena que quando perguntados aos usuários o quanto aquele equipamento pode levantar ouvimos diversos números totalmente diversos e na seqüência diversas histórias que nos deixam assustados. Como complemento deste assunto, devemos também estar atentos para as possíveis reduções de capacidade – que ocorrem em alguns equipamentos depois de possíveis alterações ou anos de uso. No caso especifico das empilhadeiras existem testes padronizados pelos fabricantes para verificação da capacidade e estes são recomendados para um bom programa de segurança relativo ao assunto. Detectadas as reduções de capacidade estas devem ser alteradas e os usuários amplamente informados visto que é comum operadores que identifiquem as máquinas por seu tamanho. Importante também lembrar e orientar a todos os usuários de equipamentos deste tipo quanto às alterações devido ao uso de extensores (capas de paleta), correntes, etc.

EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO.

O item 11.1.3 da NR 11 deixa definido que os equipamentos utilizados na movimentação de materiais serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho. No que diz respeito a cálculos (dimensionamento) e construção é importante que o SESMT busque conhecer e, se possível, ter cópia dos memoriais ou processos de cálculo e aquisição. Uma única talha mal instalada pode causar danos imensos e acidentes fatais o mesmo podendo ocorrer devido a improvisações – estas tão comuns nas empresas brasileiras. Vale lembrar aqui que a responsabilidade técnica pela orientação quanto ao cumprimento do disposto na NR é do SESMT (NR 4 – 12.d). Ainda com relação a este item chamamos a atenção para a última frase que menciona a conservação e perfeitas condições para o trabalho. Mesmo que o assunto esteja restrito a uma linha de palavras, sua abrangência é muito grande. A garantia de bom funcionamento e imunidade a acidentes só pode ser obtido pela inserção de todos veículos industriais em um plano de manutenção preventiva que deve ser auditado periodicamente pelo SESMT e os possíveis desvios evidenciados através de documentos. Importante ainda que este plano de manutenção esteja baseado em procedimentos (escritos) básicos de verificação garantindo assim que todos os itens de segurança sejam sistematicamente verificados. Isso em suma quer dizer que os critérios não devem ser deixados em aberto ou a escolha do executor e não podem deixar de conter os itens mencionados em 11.1.3.1 (cabos de aço, cordas, correntes, roldanas, ganchos, etc.).

Curso: Melhores Práticas de Almoxarifado - Inteligência e Gestão.

» Apresentação do curso: Este curso visa apresentar conhecimentos aos profissionais dos diversos segmentos da área de Administração e Logística, no que se refere às técnicas aplicadas durante as atividades desenvolvidas por profissionais e responsáveis pelos setores. Oferece e disponibiliza as melhores práticas de almoxarifado, analisando os materiais estocados, discutindo a preocupação com os estoques das organizações, onde inúmeras variáveis estão envolvidas e que se não satisfeitas, incorrerão em desvios na acuracidade dos estoques dentro da área de Administração de Materiais.

» Objetivos: Apresentar conhecimentos para os profissionais dos diversos segmentos da área de estoques e logística, no que se refere às técnicas aplicadas durante as atividades desenvolvidas por profissionais responsáveis pelos setores: almoxarifado, expedição, PCP (planejamento e controle da produção), operadores logísticos, operadores de produção. Visa capacitar conceitos e técnicas de gestão de almoxarifados, trazendo uma visão geral dos armazéns e suas complexidades de controle e acuracidade.

» Público-alvo: Profissionais que atuam em empresas industriais, comerciais ou de prestação de serviços, ligados ao planejamento e controle dos estoques, bem como estoquistas, almoxarifes, compradores, profissionais que exerçam funções para as quais é indispensável uma visão da Gestão de Estoques dentro das empresas. Profissionais que desejam iniciar atuação na área de Administração de Materiais. Para aquele que possua seu próprio negócio (empresários) ou que eventualmente já atuam e necessitem ampliar ou atualizar seus conhecimentos.

» Programa:
23/11 – Conceitos
O papel do controle de estoques nas organizações;
Definição de almoxarifado;
Definição de Supply Chain Managenment;
A função almoxarife;
Termos técnicos;
Racionalização;
Acondicionamento;
Localização;
Acuracidade;
Padronização;
Indicadores de desempenho;
Documentação;
Exercícios práticos de fixação de conteúdo;

30/11 – Controle Estatístico dos Estoques
Curva ABC x Curva XYZ;
Acuracidade dos controles;
Classificação dos estoques;
Estoque mínimo;
Estoque máximo;
Giro dos estoques;
Previsão de demanda;
Relatórios estatísticos;
Exercícios práticos de fixação de conteúdo;

07/12 – Operacionalizando seu Almoxarifado
Recebimento e expedição de materiais;
Localização (física) nos almoxarifados;
Layout e distribuição nos almoxarifados;
Conservação dos materiais;
Modelos/padrões de documentação;
Elaboração de indicadores de desempenho;
Operacionalização e acondicionamento de materiais;
Padronização dos materiais;
Descrição técnica dos materiais;
Codificação dos materiais;
Dispositivos de armazenagem;
Equipamentos de movimentação;
Inventário físico de materiais;
Normas de estocagem e seguranças nos armazéns – NR11;
Exercícios práticos de fixação de conteúdo;

» Modalidade: Presencial

» Local: ULBRA Canoas Prédio: 6 Sala: 11

» Período: 23/11/2013 a 07/12/2013

» Horário: 9h às 12h e das 13h às 17h

» Carga horária: 20h/a

» Investimento: R$ 100,00

» Vagas: 30

» Ministrante: Prof. Mauricio Zeferino da Silva - Profissional com 16 anos de experiência na Gestão da Cadeia Logística, Materiais e Compras (Supply Chain Management), no Desenvolvimento, Qualificação e Homologação de Fornecedores, com atuação em empresas nacionais e multinacionais. Experiência com Gestão de Almoxarifados/Estoques; auditor e facilitador Interno da Qualidade/LEAN e com participado na implementação das normas ISSO 9001. Consultor e instrutor de cursos in company na Gestão de cadeia de Logística e Suprimentos. Professor e palestrante das áreas de Logísticas, Estoques, Compras, Técnicas de Negociação, Gestão de Materiais e Armazenagem. Possui graduação pela Universidade Luterana do Brasil CRA-RS Nº 000212, possui técnico em Mecânica SENAI-RS e especialização Módulo MM/SAP – UNISINOS. Atuou como professor nas cadeiras de Logística nas Faculdades QI e atualmente é consultor de negócios – Yara Brasil Fertilizantes.

Será fornecido Atestado (válido para Atividades Complementares).

VAGAS LIMITADAS

FORMA DE PAGAMENTO:

Depósito Bancário: Banco do Brasil – Agência: 2626-3 – Conta Corrente: 24.491-0.
Após, envie o comprovante de depósito identificado com Nome, Curso e Telefone, por Fax (51) 3477.9103; ou digitalizado para o E-mail: secextensao@ulbra.br; ou, ainda, apresente-o pessoalmente no Saguão do Prédio 6.

Curso: Como Ser um Líder Eficaz.

» Objetivos: Proporcionar aos participantes técnicas para estabelecer e cumprir objetivos, exercer autoridades, formar e estimular uma equipe, avaliar e resolver problemas, enfatizar pontos fortes e eliminar fraquezas, aprender com os outros e monitorar resultados.
» Público alvo:Líderes e não líderes que buscam aprender os conceitos e ferramentas de liderança a fim de se aprimorarem e/ou desenvolverem no exercício da função.

» Programa:

O aprendizado da Liderança (foco na qualidade / aprenda com os outros / ganhe experiência / como o líder trabalha / como cultivar virtudes);
O Exercício da Liderança (prepare-se para liderar / como formar equipes / como ter autoridade / como delegar tarefas / como se comunicar
bem / estimule o dinamismo / liderança compartilhada);

A Construção da Eficácia (como tomar decisões / como fixar objetivos / o espírito de equipe / como liderar discussões / como fazer reuniões
/ como analisar problemas / como apoiar a equipe);

A busca da Excelência (como motivar os outros / como criar uma visão / como gerar ideias / como ser democrático / incentive as conquistas
/ seja um vitorioso);

» Modalidade: Presencial


» Local: Ulbra Canoas Sala: A definir Prédio: A definir


» Período: 04/11 a 08/11/2013


» Horário: 19h às 22h


» Carga horária: 15h


» Investimento: R$ 120,00


» Vagas: 15


» Ministrante: Prof. Rodinaldo Ferreira dos Santos atua como superintendente de produção em indústria automotiva e proprietário da Gestão Alcance, consultoria em Lean Manufacturing. Graduado em Administração de Empresas e Pós Graduado em Gestão de Produção. Já atuou em áreas ligadas a produção, processo e materiais. Ajudou na implementação de projetos com a utilização de ferramentas do Lean e ganhador de prêmios e reconhecimentos em iniciativas para redução de custos, produtividade e segurança. Possui artigos na área de Inventário em Estoques e Mapeamento de Processo. Possui dez anos de experiência em liderança no desenvolvimento de equipes eficazes. Experiência na implementação de ferramentas do Lean e na identificação dos sete tipos de desperdício, além da implementação da melhoria continua em processos.


Será fornecido Atestado (válido para Atividades Complementares).


VAGAS LIMITADAS


FORMA DE PAGAMENTO:


Depósito Bancário: Banco do Brasil – Agência: 2626-3 – Conta Corrente: 24.491-0.
Após, envie o comprovante de depósito identificado com Nome, Curso e Telefone, por Fax (51) 3477.9103; ou digitalizado para o E-mail: secextensao@ulbra.br; ou, ainda, apresente-o pessoalmente no Saguão do Prédio 6.

Curso: Calculadora HP -12C.

» Apresentação: A HP - 12C é uma calculadora universalmente conhecida, sendo sua utilização muito útil e importante para qualquer profissional da área da indústria, varejo em geral, serviços e bancos, que necessite realizar cálculos matemáticos, estatísticos e financeiros. Sem ela torna-se impossível realizar cálculos financeiros e estatísticos rápidos e seguros.
» Objetivos: Capacitar os participantes no uso da calculadora HP - 12C nas funções de datas, financeiras, estatísticas e programação com exercícios práticos.
» Público-alvo: Profissionais de pequenas, médias e grandes empresas, alunos universitários e interessados em geral que necessitem da utilização da calculadora HP - 12C em suas atividades profissionais e/ou de estudos e cálculos aplicados na gestão e administração de empresas. .
» Programa:
06/11/2013 - A função do teclado da calculadora, as funções estatísticas e exercícios práticos.
13/11/2013 - As funções financeiras e de programação com exercícios práticos.

» Modalidade: Presencial
» Local: ULBRA Canoas Prédio: A definir Sala: A definir
» Data: 06/11/2013 e 13/11/2013 (quartas-feiras)
» Horário: 19h às 22h + 2 horas por EAD
» Carga horária: 8h
» Investimento: R$ 119,00
» Vagas: 30
» Ministrante: Prof. Nestor Alberto Rancich - Graduou-se em 1971 em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS, Porto Alegre, RS. Concluiu curso de pós-graduação em Pedagogia na ULBRA, em 1983. Fez doutorado, com tese defendida em Fev/2002, em Administração e Ciências Empresariais pela Universidade de Leon, na Espanha. Trabalhou nas empresas VARIG (1969-1973), Grupo Gerdau (1974-1976) e Aeromot (1976-2005), todas localizadas na cidade de Porto Alegre, RS. É professor da ULBRA desde 1981 atuando sempre em disciplinas do curso de Administração e Logistica nas áreas de Estratégias, Finanças e Logística. Exerce atualmente a Coordenação dos cursos tecnológicos de Logística, Transporte Terrestre e Segurança Privada da ULBRA, Canoas, RS. Além da docência, é consultor de pequenas e medias empresas nas áreas de seu conhecimento, de sua,formação acadêmica e experiência profissional.

Será fornecido Atestado (válido para Atividades Complementares).

VAGAS LIMITADAS

FORMA DE PAGAMENTO:

Depósito Bancário: Banco do Brasil – Agência: 2626-3 – Conta Corrente: 24.491-0.

Após, envie o comprovante de depósito identificado com Nome, Curso e Telefone, por Fax (51) 3477.9103; ou digitalizado para o E-mail: secextensao@ulbra.br; ou, ainda, apresente-o pessoalmente no Saguão do Prédio 6

Confira os trabalhos aprovados no ENFOC 2013.

domingo, 6 de outubro de 2013

Secex reestrutura-se para melhor desempenho de funções.

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) foi reestruturada em seu organograma para desempenhar melhor as suas funções, conforme foi definido pelo Decreto n° 8.058/2013, que passa a vigorar a partir de hoje. A reestruturação foi feita sem despesa orçamentária adicional, ou seja, sem criação ou extinção de cargos públicos, mas apenas com a redefinição dos já existentes.

“O objetivo desta reestruturação foi redimensionar o trabalho da Secretaria para atender melhor às demandas existentes. Temos uma missão importante e estamos preparados para cumpri-la. Neste processo, reavaliamos o trabalho de cada coordenação e departamento para torná-los mais eficientes. Não se trata apenas de uma mudança de títulos, mas sim, de processos, rotinas e tarefas para a prestação de um serviço público de qualidade”, explicou o secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho.

Com a reestruturação, o Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior (Depla) passa a ser o Departamento de Estatística e Apoio à Exportação (Deaex), com as duas coordenações-gerais renomeadas: a de Estatística e a de Programas de Apoio à Exportação.

O novo Departamento de Competitividade no Comércio Exterior (Decoe) é composto pela Coordenação-Geral de Normas e Facilitação de Comércio e pela Coordenação-Geral de Competitividade Exportadora.

O Departamento de Negociações Internacionais (Deint) se reestruturou com duas novas coordenações-gerais: de Temas Multilaterais e de Regimes de Origem. Foram mantidas duas outras: de Negociações Extrarregionais e da Aladi e Mercosul.

No Departamento de Defesa Comercial (Decom), as três coordenações-gerais foram redesenhadas com os temas: Antidumping, Salvaguardas e Apoio ao Exportador; Antidumping e Solução de Controvérsias; e Antidumping e Medidas Compensatórias.

O Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) se estrutura com duas novas coordenações-gerais: de Importação, e de Exportação e Drawback; mantendo uma terceira: de Informação e Desenvolvimento do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex).

Setembro teve segundo maior superávit de 2013.

As exportações brasileiras em setembro foram de US$ 20,996 bilhões, com média diária de US$ 1 bilhão, próxima dos valores registrados nos mesmos meses de 2011 (US$ 1,1 bilhão) e de 2012 (US$ 1,05 bilhão). As importações alcançaram US$ 18,849 bilhões, com a terceira maior média diária para meses de setembro (US$ 897,6 milhões), atrás apenas dos números verificados em 2011 (US$ 962,4 milhões) e em 2012 (US$ 918,2 milhões).

Com estes resultados, o saldo comercial terminou o mês positivo em US$ 2,147 bilhões, o segundo maior superávit mensal no ano, inferior ao valor de junho (US$ 2,3 bilhões).

Em entrevista coletiva para divulgar os resultados da balança comercial, na tarde de hoje, no auditório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho, destacou o recorde para as exportações brasileiras de soja para o mês (US$ 1,9 bilhão) e o aumento das vendas externas para a China (17,9%), Estados Unidos (5%) e Argentina (17,1%) na comparação com setembro do ano passado.

Godinho analisou que a recente desvalorização do real frente ao dólar pode ter influenciado o resultado deste mês. Ele disse que, em relação à importação, este efeito tende a ser mais rápido, com a diminuição das aquisições de bens de consumo não duráveis, o que se verificou em setembro (-11%). “Em termos de exportação, já temos respostas do setor privado, em exportações de automóveis e também em casos mais pontuais como nas vendas de mármore e granito”, comentou.

O secretário ainda reafirmou as previsões feitas para a balança comercial neste ano. “Trabalhamos com a mesma expectativa de um saldo positivo ao final do ano, mas isso continuará dependendo do comportamento da conta petróleo, em que tivemos um bom resultado neste mês, com aumento de produção e de exportação”, disse Godinho que acrescentou que o câmbio é outro fator que irá impactar no resultado de 2013.

Novas regras de investigações antidumping passam a valer.


Novas regras de investigações antidumping passam a valer.
As novas regras para investigações antidumping passam a valer a partir de hoje, com a entrada em vigor o Decreto 8.058/2013, publicado no dia 29 de julho e que regulamentou o tema no Brasil. O novo marco normativo substitui oDecreto 1.602/1995 e incorpora mudanças importantes para enfrentar os desafios contemporâneos do comércio exterior brasileiro. A nova legislação, somada ao reforço na equipe de investigadores, aprovados em recente concurso público com a contratação de servidores este ano, deverá reduzir o prazo médio das investigações de 15 para dez meses, conforme estabelecido no Plano Brasil Maior.
Com a nova regra, passa a ser obrigatória a realização da determinação preliminar, que constitui uma conclusão provisória sobre a existência do dumping, do dano e do nexo de causalidade. Em casos de determinação positiva, direitos antidumping provisórios poderão ser aplicados para proteger a indústria doméstica já durante a investigação. O objetivo é assegurar que as determinações preliminares sejam feitas no prazo médio de 120 dias após o início da investigação. Atualmente, a realização de determinações preliminares não é obrigatória e o prazo médio é de 240 dias.
Outro importante avanço da nova legislação é o estabelecimento de prazo máximo de sessenta dias para a análise de uma petição. Nos casos, no entanto, em que não houver necessidade de pedidos de informações adicionais e em que houver evidências necessárias de dumping, de dano e de nexo de causalidade, as investigações poderão ser iniciadas entre 15 e trinta dias da data de seu protocolo.
As inovações também buscam reduzir os custos para as partes eliminando a necessidade de se atualizar o período de análise do dano investigado. Em paralelo, foi dispensada a obrigatoriedade de se realizar a audiência final com as partes, ressaltando, porém, que estas poderão solicitar audiências com a autoridade investigadora sempre que considerarem necessário.
As novas regras foram definidas ainda segundo as obrigações do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Acordo Antidumping da entidade. O amplo direito de defesa e do exercício do contraditório permanecem, igualmente, assegurados em todo o processo investigativo.
A elaboração do novo decreto foi precedida de consulta pública abrangente, ainda em 2011, em que o setor privado encaminhou sugestões de mudanças das normas. O processo procurou dar maior transparência às regras e reduzir os custos de participação das partes no processo. Em setembro, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) também realizou diversos encontros para explicar os novos regulamentos a interessados de escritórios de advocacia, consultorias, corpo diplomático e entidades de classe.
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7190 e 2027-7198
André Diniz
andre.diniz@mdic.gov.br

Governo vai rever prazos de concessões de áreas portuárias.

Governo vai rever prazos de concessões de áreas portuárias.

Governo admitiu que vai rever os prazos curtos de até dez anos dos arrendamentos de áreas que serão oferecidas à iniciativa privada no primeiro bloco de licitações portuárias, afirmou o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Pedro Brito.

Com a nova Lei dos Portos (nº 12.815), a Antaq, o órgão regulador do setor, se tornou responsável pelas licitações de áreas.

O prazo enxuto é uma das principais reclamações observadas durante as consultas públicas sobre os arrendamentos em portos do Pará e em Santos. "Na questão dos prazos, estamos reconsiderando não só em Santos, mas (todos) de maneira geral", afirmou.

A validade de até dez anos para alguns dos arrendamentos portuários é alvo de constantes reclamações do setor porque, segundo empresários e especialistas, são insuficientes para a recuperação de eventuais investimentos.

Brito também disse que o Governo vai considerar a renovação dos contratos caso eles prevejam essa possibilidade com prazo de até mais 25 anos de utilização da área pela empresa instalada. Ele afirmou que o EcoPorto, o terminal do grupo EcoRodovias no Porto de Santos, pode não mais ser incorporado a áreas contíguas que serão licitadas quando o seu contrato acabar."Não necessariamente os arrendamentos terão de ser compatibilizados com o prazo do EcoPorto", afirmou.

O diretor-geral da Antaq afirmou, no entanto, que a decisão de rever os prazos de arrendamentos considerados curtos não enterra a ideia do Governo de agregar áreas portuárias em uma única e maior, para que, no futuro, a empresa instalada tenha ganho de eficiência pela escala da operação. "Onde a agregação indica que é o melhor caminho, ela está sendo feita", disse.

Brito afirmou que as minutas dos editais e dos contratos do segundo bloco de arrendamentos portuários serão publicadas nesta quarta-feira, no Diário Oficial da União, permitindo que o Governo dê início ao processo de consultas públicas . "Hoje (ontem) à noite, enviaremos os documentos para o Diário Oficial e eles devem ser publicados amanhã (hoje)", afirmou. O segundo bloco compreende terrenos em portos da Bahia, de Paranaguá (PR) e São Sebastião (SP).

Ontem, o secretário de Planejamento Portuário da Secretaria de Portos, Rogério Menescal, disse que seria difícil que os documentos fossem publicados hoje, porque o Governo decidiu incorporar algumas sugestões da consulta pública.

Fonte: A Tribuna

Governo cria na internet canal para comércio exterior.

Governo cria na internet canal para comércio exterior

As BRASÍLIA - operações do comércio exterior brasileiro deverão ter em breve uma ferramenta de divulgação na internet, com informações sobre legislação, acordos internacionais, logística, tributos, crédito, estatísticas e oportunidades de negócios, além de um serviço de solução de dúvidas sobre esses temas. Segundo resolução da Câmara de Comércio Exterior (Camex), caberá aos ministérios de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e das Relações Exteriores a definição do endereço de acesso, o gerenciamento e a manutenção do novo canal. O serviço será integrado pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal que atuam com comércio exterior. A resolução da Camex entra em vigor em 30 dias.
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