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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Sustentabilidade na mira.


Último Dia: Sustentabilidade na mira
Hoje acordamos muito cedo para visitar a SMC, mas compensa madrugar às 5h30 para chegar às 9h da manhã na empresa, onde permanecemos até o meio dia. A SMC detém 30% do mercado mundial e 60% do mercado doméstico de cilindros hidráulicos e pneumáticos.

Visitamos a fábrica da empresa em Tsukuba (Ibaraki) - um complexo de prédios de dois andares no qual tudo flui naturalmente, sem abastecedores com carrinhos, rebocadores e muito menos empilhadeiras. São células e linhas que fazem fluir componentes e produtos acabados.

A novidade foi ver o sistema Kanban para puxar as peças e componentes que vêm de terceiros. Outro destaque foi conhecer a montagem de cilindros em salas limpas classe dez mil, destinados a hospitais e indústrias alimentícias e farmacêuticas. Fizemos também uma visita à fábrica e a outro show room, que destaca os produtos SMC nas tubulações de circuitos pneumáticos e nas máquinas hidráulicas. Rogério Rocha, da Gpaniz, elogiou o abastecimento de peças monitoradas por códigos de barras até o armazém. "É um ótimo exemplo de organização", afirmou.


Com a visita à Bridgestone, na parte da tarde, a Missão chegou ao seu clímax. Assistimos a três palestras - sobre TQC (Gestão da Qualidade Total), CCQ (Círculo de Controle da Qualidade) e TPM (Manutenção Produtiva Total) – cujas informações o leitor pode conferir na edição 255 da Revista intraLOGÍSTICA, escrita pela Mariana Moura Picolo). Depois o grupo visitou todo processo de fabricação de um pneu de carro de passeio.

Esta fábrica (que produz 23.000 unidades/dia de pneus em três turnos) nasceu em 1960 no subúrbio de Tóquio e está ilhada por residências que souberam conviver harmonicamente (“WA”) com a fábrica.

Para isso, a empresa adotou como prioridade a desodorização (eliminação) de odores decorrentes da fabricação do produto por meio de filtros. A Bridgestone também faz o aproveitamento da energia solar com o uso de placas fotovoltaicas, o que gerou uma economia de 75000 kW de energia no ano de 2011.

Outra economia é com o reuso da água, que foi de 60% em 2011. A empresa tem ainda um sistema de co-geração de energia aproveitando o CO2.

A Bridgestone detém 65,8% do mercado de revenda de pneus, exporta 20,7% da produção e atende o mercado de OEM com marketing share de 13,5%.

Com esta visita “ecologicamente correta” encerrou-se mais uma Missão do IMAM ao Japão com um elevado grau de satisfação dos participantes.

Reinaldo A. Moura

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