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domingo, 5 de maio de 2013

Ritmo lento de obras para Copa de 2014 preocupa presidente do Sinaenco.



Portogente leva ao ar a partir desta edição uma entrevista exclusiva com José Roberto Bernasconi, presidente da Regional São Paulo do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco-SP). Ele se mostra bastante descontente com o ritmo lento das obras de infraestrutura que envolvem os preparativos do Brasil para a Copa do Mundo de Futebol em 2014. Segundo ele, Natal e São Paulo são as sedes que mais preocupam.

* Fortaleza sonha com moderno complexo de lazer para passageiros para Copa
* Soluções provisórias garantirão a Copa do Mundo, mas não deixarão legado.

Portogente – Há motivo para ficarmos preocupados com a Copa de 2014?
José Roberto Bernasconi – A verdade é que já se passaram mais de três anos e muito pouco foi realizado. Nos estádios, o ritmo das obras é lento e há indefinições de todo tipo. Os casos mais graves são de Natal e São Paulo.

Portogente – O senhor poderia detalhar os problemas das duas cidades?
Em Natal, a licitação de construção e gestão foi lançada apenas no último dia de 2010, após ultimato do Comitê Organizador Local que ameaçava retirar a cidade do mapa da Copa. Já em São Paulo, apesar da definição sobre o estádio que irá receber os jogos da Copa do Mundo, que será a arena nova do Corinthians em Itaquera, ainda não há garantias financeiras para a sua construção.

Portogente – O problema da lentidão não se restringe aos estádios, não é mesmo?
As obras de infraestrutura também caminham lentamente. São Paulo é o único estado mais adiantado em termos de acessibilidade e mobilidade, mas isso ocorre independentemente da Copa do Mundo, e tem mais relação com o fato de o estado ter grande capacidade de investimento. O fato é que temos pouco tempo. Para a Copa das Confederações, a ser realizada em junho de 2013, faltam 27 meses e precisaremos de quatro estádios prontos até lá.

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