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domingo, 30 de setembro de 2012

Armazenagem e Transporte.

Armazenagem e Transporte.




Bom hoje estamos com um tema que nos traz, hum armazenagem a busca de clientes sempre conhecer seu cliente tanto novo como os que você já tem como produtos ver lote e validades saber e conhecer produto e ver ter como cadastrar antes do seu processo trazer a Projetos e Qualidade e 50% do pessoal mais experiente sempre para não ter dor de cabeça.

Post: Jorge Boeira

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

MTR Logística adota WMS da Store Automação.








Criada em março deste ano para oferecer soluções de armazenagem, gestão de estoques, picking, packing e distribuição, a MTR Logística, unidade de serviços logísticos do Grupo MTR, adotou o WMS (Warehouse Management System) da Store Automação para dar suporte tecnológico à sua operação logística. Considerado um dos requisitos estratégicos para o negócio da unidade logística, a solução Store/WMAS fará todo o gerenciamento de estoques dos clientes da companhia, que são compostos pelos segmentos de vestuário, cosméticos, tecnologia e automotivo.
“Para poder atender de forma adequada as solicitações de nossos clientes, a operação logística tem que estar estruturada em uma ferramenta de gestão de estoques capaz de gerir nossos armazéns, suportar a expansão dos negócios e garantir a excelência na distribuição dos produtos”, conta Hélio Meirim, gerente nacional da MTR Logística.
Com um escopo de serviços que inclui a logística in-house, armazenagem, gestão de estoques, montagem de kits e etiquetagem, recebimento e separação de pedidos, expedição e distribuição, a MTR Logística, segundo o presidente da Store Automação, Wagner Tadeu Rodrigues, encontrará no WMS da Store um forte aliado para a sua cadeia de suprimentos.
“O Store/WMAS oferece rapidez no acesso às informações dos produtos, direcionando o gestor para tomadas de decisões assertivas, o que garante vantagem competitiva e melhoria de produtividade”, pontua Rodrigues. A estruturação das informações, ainda segundo o executivo, se dá através da inteligência do sistema. Todas as funcionalidades da ferramenta, incluindo picking, cross-docking, colocação no armazém, entre outras, são realizadas com segurança e com a garantia de otimizar os espaços e trazer agilidade e controle de saída e entrada de mercadorias.
Outro investimento que o Grupo MTR está fazendo para dar início a sua operação logística é a construção do novo Centro de Distribuição em Itajaí (SC), que terá 10 mil m² e está localizado a 5 Km do Porto de Itajaí e a 18Km do Porto de Navegantes, tendo sua conclusão prevista para o fim deste ano. Já a estrutura carioca, que possui hoje 8.000 m², passará a contar com 14 mil m². Além disso, a unidade já nasce contando com toda a infraestrutura da MTR Transportes, que hoje conta com um raio de atendimento que abrange os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande de Sul, somando ao todo mais de 50 mil m² de área.
Fonte:
Mundo Logística

Garantia da qualidade através de gráficos de controle.

controle da garantia da qualidade


A importância do controle estatístico de processos nas empresas, de qualquer porte, é de vital importância para que produtor e cliente ganhem confiança, um por melhorar seu nível de qualidade, outro por saber que comprará algo que atenda suas expectativas.
Melhores níveis de qualidade em processos produtivos e variabilidade menor norteiam o conceito por trás do Controle Estatístico de Processos, e a sustentação da qualidade produtiva está baseada no controle dos processos.
Os diversos gráficos de controle visam, cada um a sua forma, detectar mudanças na média e/ou variabilidade no processo analisado. O início da teoria de CEP foi proposta pelo Dr. Shewhart na década de 1920. Muito do desenvolvimento daquela época ainda é aplicado em muitas empresas atualmente, especialmente os gráficos X-barra e R, que medem a amplitude e a variabilidade em torno da média. Estes gráficos normalmente são os primeiros a serem praticados, por sua facilidade de implementação. Algumas situações, no entanto, requerem outros tipos de gráficos de controle. Notadamente quando o processo em questão possuir pequenas variações em torno da média, os gráficos CuSum e EWMA são mais indicados.

Estes gráficos visam identificar se o processo atual está de acordo com a variabilidade histórica esperada. Eles disparam um alarme caso o processo o processo em análise apresente alguma causa especial de variabilidade. As causas comuns são responsáveis pelas diferenças normais entre uma peça e outra (nem todas as peças são iguais, e alguma variabilidade é aceita como normal). Quando um alarme é disparado, deve-se investigar para encontrar as causas especiais: um funcionário mal treinado, matéria-prima de baixa qualidade, máquinas desajustadas, dentre outros.

Os gráficos de Shewhart são indicados quando queremos encontrar grandes mudanças no processo, sendo indicados para empresas/processos em início de instalação de um processo de controle estatístico. Quando este controle estiver bem aplicado e o processo estiver em boas condições, pode-se então passar para gráficos de controle mais refinados, que vão buscar identificar pequenas mudanças, como os já citados CuSum (Soma Acumulada) ou o EWMA.


Logística






Quando há pesquisas sobre definição de Logística, são  encontradas diversas
explicações para o significado desta palavra que cada vez mais ganha evidência no cenário
mundial em todos os setores da indústria. Logística não é um conceito novo, pelo contrário.
Na antiguidade, o conceito de Logística está relacionado às batalhas ocorridas naquela época
onde adotara um planejamento estratégico para os combates, que por sua vez duravam meses
e ocorriam em regiões distantes e abertas.

Esse planejamento era traçado para o melhor deslocamento das tropas combatentes e
todos os seus recursos necessários para o abastecimento do exército. Deste modo, o
planejamento e controle de fluxo ganharam novas características e áreas de atuação,
incorporando o conceito de Logística até os dias atuais.

Uma empresa que investe na área  de Logística com profissionais capacitados e
investimentos em tecnologias de informação tem um grande diferencial, já que esses
investimentos refletem na melhora do rendimento e eficiência dos serviços, resultando
diminuição de erros nos processos e escolhas mais eficientes para a realização de todo o
trabalho. Desde a escolha do horário para o transporte da carga até a escolha do modal a ser
utilizado.

O que define o modal que será utilizado para o transporte de cargas até diferentes
regiões e distâncias é a própria mercadoria a ser movimentada e suas características, como o
tempo calculado e pedido e os custos do transporte. O modal rodoviário é o mais utilizado no
país para o transporte de cargas em geral, pois houve muitos investimentos e construção de
estradas e rodovias em todo o território nacional. Interligado a esses fatos, houve um grande
incentivo para o uso desse modal. A escassez e abandono da malha ferroviária também foram
determinantes para esse domínio do modal rodoviário diante os outros modais.



Modal ferroviário e Logística minha parte!







As ferrovias no Brasil tiveram um grande  crescimento no final do século XIX,
predominando até a década de 1950, tanto no transporte de passageiros quanto de carga, em
termos de transporte terrestre.
 No entanto, na década de 1950, o Governo Federal, mediante a criação do Plano de Metas,  elaborou  um planejamento para o sistema de transportes.
 Objetivo do plano era promover a industrialização do país, e para isso, acabou favorecendo a
indústria automobilística.
 O Governo Federal incentivou o transporte rodoviário, priorizando
os investimentos na construção, na pavimentação e na melhoria  nas rodovias, alegando que
isso proporcionaria uma maior integração da economia nacional


Para expandir e ser mais competitivo no mercado global de commodities, a melhoria
na infraestrutura de transporte mediante a revitalização da malha ferroviária é fundamental. É
uma grande oportunidade para o país eliminar um dos seus gargalos que impedem um maior
crescimento e desenvolvimento econômico.
Este trabalho pretende ainda, relatar a influência das commodities agrícolas e minerais
nas exportações brasileiras, bem como apresentar as características dos meios de transporte de
carga utilizados no país, enfatizando o modal de transporte ferroviário de carga e as suas
vantagens em relação ao modal rodoviário, o mais utilizado no país, considerado caro e
insuficiente para atender a crescente demanda pelas commodities agrícolas e minerais
brasileiras.A importância da revitalização da malha ferroviária para o aumento de
competitividade das exportações de commodities agrícolas e minerais brasileiras.

O Brasil está em uma posição favorável no cenário do mercado global de commodities
agrícolas e minerais como grande produtor e exportador. O país tem um grande desafio pela
frente nas próximas décadas, que é obter maior crescimento e se desenvolver de  maneira
competitiva para atingir um patamar mais elevado no mercado externo, conquistando maior
participação e consolidação no mercado, fornecendo produtos com preços mais competitivos
em relação aos demais países.
O aumento do volume das exportações brasileiras depende diretamente da
infraestrutura logística  de transporte, necessária para o escoamento das produções. Como o
Brasil é um país de dimensões continentais, o modal ferroviário é o mais recomendável para o
transporte de cargas.  Recentemente iniciaram-se alguns  investimentos neste  modal,  porém
ainda não é suficiente para atender as necessidades do país.
A atual malha ferroviária brasileira encontra-se em condições precárias. Muitas
ferrovias foram sucateadas e esquecidas pelas empresas privadas e principalmente  pelo
Governo Federal, que investe aquém do necessário em infraestrutura de transporte. O sistema
ferroviário brasileiro poderia transportar uma quantidade muito maior de cargas, considerando
a enorme extensão territorial brasileira. O modo rodoviário, o mais utilizado no país, não é o
mais apropriado para o transporte de cargas para longas distâncias, além de ter um alto custo
em comparação com o transporte ferroviário. Com isso, o escoamento das produções e a
competitividade dos produtos brasileiros ficam drasticamente prejudicados.

O constante crescimento da concorrência no mercado internacional de commodities
agrícolas e minerais exige cada vez mais velocidade, qualidade e baixos custos para os
produtos nacionais. Porém, a situação precária da malha ferroviária é um dos grandes entraves
que resultam na elevação dos custos logísticos, que são componentes muito significativos dos
custos finais das commodities agrícolas e minerais brasileiras.



Modal transporte Areio !






Porto Alegre
O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, tem previsão de
receber 8,8 milhões de passageiros em 2014, necessita ampliar sua pista, assim
como o espaço para o taxiamento das aeronaves, mas fará somente reformas no
terminal de passageiros. A obra, prevista para iniciar em abril de 2010 e terminar em
junho de 2013, está com o projeto em fase de revisão. A demanda de usuários já
está 1,6 milhão acima da capacidade do aeroporto, segundo estudo da SNEA.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Grupo suíço de logística Kuehne+Nagel compra a brasileira Eichenberg A aquisição permitirá à companhia suíça reforçar sua presença em países latino-americanos, onde opera a empresa brasileira de frete aéreo

A aquisição permitirá à companhia suíça reforçar sua presença em países latino-americanos, onde opera a empresa brasileira de frete aéreo

exportações




A Eichenberg emprega 700 pessoas e tem um volume de negócios, segundo os analistas da Helvea, de quase 196 milhões de dólares


Zurique - O grupo suíço de logística Kuehne+Nagel comprou sua colega brasileira Grupo Eichenberg, anunciou nesta segunda-feira a empresa, que não divulgou o total da operação.

A empresa brasileira trabalha no setor do frete aéreo nacinal e também opera na Argentina, Chile e Uruguai, o que permitirá à Kuehne+Nagel reforçar sua presença em uma região considerada pelos suíços um mercado-chave.

A empresa familiar Grupo Eichenberg, cuja sede se encontra em Porto Alegre, emprega 700 pessoas e tem um volume de negócios, segundo os analistas da Helvea, de quase 196 milhões de dólares.

O lucro do grupo suíço aumentou no primeiro semetre 11%, a cerca de 382 milhões de dólares.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Lei beneficia caminhoneiro, mas aumenta custo do frete



São Cristóvão, o padroeiro dos motoristas, ficará mais aliviado quando vigorar a Lei 12.619, a partir deste sábado, determinando períodos de descanso durante as viagens.

Quem deverá sentir os efeitos das novas regras serão os empresários e consumidores, porque o custo dos fretes aumentará e, por consequência, o preço dos produtos.

A lei é saudada, com ressalvas em certos artigos, por trazer mais segurança nas rodovias — a expectativa é de que possa reduzir o número de acidentes fatais. No Rio Grande do Sul, os desastres envolvendo caminhões e carretas já respondem por 26% das mortes no trânsito. Parte deles é atribuído à jornada excessiva dos condutores, que precisam cumprir prazos apertados para entregar as mercadorias.

Mas a lei terá um custo. O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística (Setcergs), José Carlos Silvano, avisou nesta quarta-feira que o preço do frete subirá, porque o tempo das viagens aumentará. As estimativas apontam reajustes entre 10% e 20% para o frete convencional. Nas operações com contêineres, poderá chegar a 50%.

— Um veículo que rodava 10 mil quilômetros por mês, com a nova lei fará 7 mil quilômetros, com uma queda de produtividade de 30% — destaca Silvano.

As empresas de transporte terão de se organizar, talvez contratando mais motoristas e caminhões. Vice de Logística do Setcergs, Frank Woodhead observa que o governo federal deu apenas 45 dias para adaptação, sem levar em conta que o setor atua há 70 anos sem regulamentação.

Comerciantes que contratam fretes também foram surpreendidos. A vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre, Nilva Bellenzier, diz que o impacto nos custos só poderá ser avaliado mais adiante. A repercussão dependerá de cada setor.

Principais interessados na lei, os motoristas têm objeções. O presidente da Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina (Fecam), Eder Dal'lago, exemplifica que a obrigatoriedade de repousar por 11 horas, nas viagens, é demasiada. Oito horas de sono bastariam.

— O governo não se preocupou em melhorar as rodovias. Onde vamos parar para descansar? — reclama Dal'lago.

Diretor-técnico do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Ildo Mário Szinvelski afirma que a lei tem avanços, mas necessita de aperfeiçoamentos, como especificar a situação dos caminhoneiros autônomos. Já o chefe de Fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, Luiz Felipe Brandão de Mello, anuncia mais rigor na fiscalização.

A FROTA ESTADUAL236.653 tipos de caminhões registrados no Detran, até abril deste ano

AS NOVAS REGRASSancionada em 30 de abril pelo governo federal, a Lei 12.619 define como será o trabalho do motorista de cargas e passageiros:


— 10 horas diárias é o tempo máximo ao volante


— A cada quatro horas de direção, descanso mínimo de 30 minutos


— 11 horas de repouso diário


— Tempo parado em fiscalizações e terminais de carga e descarga será remunerado


— Motorista que acompanhar o titular também será remunerado.


Fontes: Detran, Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística ( Setcergs) e Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina (Fecam)

Logística

Dilma diz que R$ 133 bilhões serão decisivos para "desatar nós"

Dilma diz que R$ 133 bilhões serão decisivos para "desatar nós" Roberto Stuckert Filho/Presidência da República/Divulgação



Presidente ressaltou que modal ferroviário estava paralisado e será resgatado.

Crescemos a ponto de, com tudo que herdamos do passado, nos tornar a sexta economia mundial. E temos condições de galgar postos ainda mais avançados nesse ranking de economias desenvolvidas e emergentes a logística e futuro buscar novos rumos .

Agora vai!



Nos próximos 25 anos, o governo pretende investir R$ 133 bilhões na duplicação de eixos rodoviários do país, na reestruturação do modelo de investimento e exploração e rodovias e ferrovias. Nos primeiros cinco anos, o investimento será de R$ 79,5 bilhões e entre cinco e 25 anos, de R$ 53,5 bilhões.

Somente em rodovias, serão investidos R$ 42 bilhões, com a concessão de 7,5 mil km para a iniciativa privada. Nos primeiros cinco anos, os gastos totalizarão R$ 23,5 bilhões e nos anos seguintes, R$ 18,5 bilhões.

Nove lotes de rodovias, informou, serão concedidos à iniciativa privada. Os trechos são: BR 101, na Bahia; BR 262, no Espírito Santo e Minas Gerais; BR 153, em Tocantins e Goiás; BR 050, em Goiás e Minas Gerais; BR 163, no Mato Grosso; BR 163/BR 262/BR 267, no Mato Grosso do Sul; BR 060, no Distrito Federal, e BR 153, em Goiás e Minas Gerais; BR 262 em Minas Gerais; BR 116 em Minas Gerais; BR 040 no Distrito Federal, Goiás e em Minas Gerais.

Em ferrovias, serão investidos R$ 91 bilhões, com a concessão de 10 mil km de ferrovias à iniciativa privada. Serão R$ 56 bilhões em cinco anos e R$ 35 bilhões a partir do quinto ano.

O programa é uma nova etapa no setor dos transportes do país.

É imperativo para o desenvolvimento sustentável uma ampla e moderna rede de infraestrutura e uma logística eficiente.

E agora novos Modais!

Pacote de concessões no setor de transporte inclui ferrovia entre São Paulo e Rio Grande Roberto Stuckert Filho/Presidência da República/Divulgação

Ministro dos Transportes abre negociação com caminhoneiros.


Grupo composto por trabalhadores, órgãos de trânsito, Polícia Rodoviária Federal e Ministério Público do Trabalho deve analisar as reivindicações da categoria no próximo mês.


O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, abriu nesta quarta-feira a mesa de negociação do governo com os caminhoneiros. Segundo ele, o grupo terá 30 dias para analisar os pleitos da categoria. O encontro é realizado na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília.

Fazem parte dessa mesa de negociação confederações de trabalhadores do transporte de carga e, da parte do governo, integrantes do ministérios dos Transportes e do Trabalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, da ANTT, do Departamento Nacional de Transito (Denatran), do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e ainda do Departamento de Polícia Rodoviária Federal e do Ministério Público do Trabalho.

— Com essa conformação, é possível estruturar a mesa que se incumbirá dos trabalhos — disse Passos. — Espero que nestes 30 dias possamos avançar e percorrer todos os temas de interesse — declarou.

O ministro já participou de uma conversa por cerca de 20 minutos com os sindicalistas e trabalhadores.

— Esta reunião não tem caráter deliberativo. É uma reunião de boas-vindas — disse.

Sindicalistas e técnicos do governo debatem, a portas fechadas, os pleitos dos caminhoneiros, que protestam, entre outros temas, contra a lei que determina parada de descanso periódica, mas sem a oferta de locais seguros para que estacionem nas estradas.

Na semana passada, caminhoneiros de todo o país saíram em protesto contra a lei, gerando aumento de preços para o consumidor e transtorno aos viajantes.

FedEx compra grupo brasileiro de transporte e logística Rapidão Cometa.


A gigante americana da logística Federal Express (FedEx), anunciou nesta terça-feira a compra da empresa de transporte e logística brasileira Rapidão Cometa. O valor da negociação não divulgado. A expansão vem com o objetivo de acelerar o crescimento da empresa na América Latina.

— A aquisição vai reforçar as atividades internacionais da empresa e representa um compromisso de longo prazo para o crescimento da América Latina — disse o grupo em um comunicado. O negócio deve ser concluído no terceiro trimestre, desde que obtenha autorização das entidades competentes.

A Rapidão Cometa possui 45 agências e 145 pontos de distribuição e conta com 770 veículos e caminhões e cerca de 9.000 funcionários no Brasil.

Arrecadação com novo centro logístico deve ser a segunda maior de Canoas, aponta prefeito

Empreendimento de R$ 210 milhões deve gerar 3,5 mil empregos diretos e 7 mil indiretos

Arrecadação com novo centro logístico deve ser a segunda maior de Canoas, aponta prefeito Reprodução/Reprodução














Centro será construído ao lado da rodovia Tabaí-Canoas (BR-386), a cerca de 2 km da Rodovia do Parque (BR-448) e a 3,5 km da estrada Canoas-Porto Alegre (BR-116)

O centro logístico Mega Intermodal teve lançamento oficial em Canoas nesta quarta-feira, após ser anunciado na semana passada na Feira Internacional de Logística, Transporte de Cargas e Comércio Exterior. O empreendimento de R$ 210 milhões começará a ser construído em dezembro. A primeira etapa do projeto deve estar concluída em julho de 2013.

A área de 172 mil m² faz do complexo o maior da categoria na região Sul. O centro logístico será construído ao lado da rodovia Tabaí-Canoas (BR-386), a cerca de 2 km da Rodovia do Parque (BR-448) e a 3,5 km da estrada Canoas-Porto Alegre (BR-116). A proximidade com a malha ferroviária foi um dos fatores que pesou na escolha da empresa paranaense Capital Realty pelo local.

— A localização de Canoas no Estado é estratégica. Estudos apontaram, anteriormente, como o ponto ideal para ter uma operação logística — afirma o presidente Rodrigo Demeterco.



Segundo o prefeito Jairo Jorge, a arrecadação tributária com as empresas que se instalarem no local deverá ser a segunda maior do município, perdendo apenas para a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap). Além disso, o centro deve gerar 3,5 mil empregos diretos e outros 7 mil indiretos.

— O mercado da região Sul quer e precisa deste empreendimento. É o maior investimento em Canoas nos últimos 40 anos — diz o prefeito.

A construção do empreendimento deve ser concluída em até cinco anos.
Estatal retoma ferrovia no Rio Grande do Sul Carlos Edler/Agencia RBS





Um ano depois de cancelar a primeira tentativa de licitação, a estatal Valec publicou nesta semana edital para contratar a empresa que elaborará estudos preliminares destinados à construção do trecho da ferrovia Norte-Sul que beneficia o Estado.

A obra, projetada para partir de Panorama (SP) e chegar ao porto de Rio Grande, tem 1,62 mil quilômetros e investimento estimado de R$ 6 bilhões.

Com a retomada do projeto depois de suspender o primeiro edital por denúncias envolvendo outras concorrências, a Valec espera contratar até setembro a empresa que vai elaborar os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental e ter o trabalho pronto em dezembro. Quando for concluída, a Norte-Sul ligará o Rio Grande do Sul ao Pará com trens velozes.

O secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, reuniu-se ontem em Brasília com diretores da Valec para pedir que os Estados sejam ouvidos na definição do traçado. Para Beto, a obra representaria uma revolução logística para o Estado:

— Após sair de Chapecó, entraria por Erechim, passaria pelas regiões de Passo Fundo, Carazinho, Santa Cruz, com ramais até Uruguaiana e Caxias do Sul, até chegar a Rio Grande.


A construção, estima o secretário, poderia começar em 2014 e a conclusão, para "daqui a seis ou sete anos". O investimento seria federal, mas não está definido o modelo de exploração.

Integrante do Conselho de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), o engenheiro ferroviário Daniel Lena Souto afirma que a Norte-Sul diminuiria os custos de transporte para o porto e de escoamento de produtos do Estado para outras regiões.

Embora não estejam contemplados no edital, a partir do eixo-principal do trecho gaúcho da ferrovia Norte-Sul poderiam ainda ser construídos mais dois ramais. Um deles, que teria uma extensão de 500 quilômetros e custaria cerca de R$ 2,5 bilhões, ligaria a região de Carazinho a Uruguaiana. Segundo Daniel Lena Souto, da Fiergs, a conexão com Caxias do Sul poderia ocorrer em um trecho de cerca de 70 quilômetros a partir de Colinas, município do Vale do Taquari, conforme estudos do Ministério dos Transportes.

Para o eixo principal da Norte-Sul, adianta o especialista, há outras duas opções consideradas em Brasília. Uma poderia ser um traçado paralelo à ERS-471 até chegar a Rio Grande. A outra seria fazer a ferrovia também passar pela região metropolitana de Porto Alegre.

Governo quer resgatar ferrovia como opção logística, diz ministro.



O ministro dos Transportes, Paulo Passos, afirmou que o governo está desenhando uma grande rede ferroviária de alta capacidade. Segundo ele, considerando todos os trechos, o governo vai abrir um grande corredor e poderá escoar mais de 5 milhões de toneladas de grãos e minérios.

— Vamos fazer uma articulação por meio de ferrovias modernas entre o Nordeste, o Sul e o Sudeste. Queremos resgatar as ferrovias brasileiras como alternativa de logística para o país e estamos trabalhando com a perspectiva de que não haja monopólio. A malha será compartilhada e, competitivamente, vai oferecer menores custos de transportes — afirmou, durante lançamento de pacote do governo para o setor de transportes.

O ministro explicou que a Valec, em nome do governo, comprará a capacidade integral de ferrovias em todo o país e fará uma oferta pública dessa capacidade, assegurando o direito de passagem dos trens em todas as malhas, dentro da perspectiva de modicidade tarifária.

A Valec, segundo o ministro, venderá parte dessa capacidade aos usuários que quiserem transportar cargas, aos operadores independentes e aos concessionários. Dos 10 mil quilômetros de ferrovias, 2,6 mil já estão mais avançados em termos de informações e estudos disponíveis, como o Ferroanel São Paulo trechos Norte e Sul, acesso ao Porto de Santos, Lucas do Rio Verde a Uruaçu, Estrela d'Oeste/Panorama/Maracaju e Açailândia/Vila do Conde.

Os estudos serão concluídos até dezembro. As audiências públicas serão feitas em janeiro, os editais serão publicados em março, as licitações serão feitas em abril e os contratos serão assinados entre maio e julho.

O ministro lembrou que o BNDES terá papel fundamental no financiamento dessas ferrovias em condições favoráveis. As taxas de financiamento devem ser TJLP mais até 1%, com carência de cinco anos, prazo de 25 anos e grau de alavancagem entre 65% e 80%.

Intenção é articular todas as regiões do país pelos modais

domingo, 2 de setembro de 2012

Seca causa prejuízos ao transporte fluvial no Rio Taquari

Somente estão passando pela barragem de Bom Retiro do Sul, barcos com dois metros de comprimento e, mesmo assim, sem a carga completa:imagem 2

Seca causa prejuízos ao transporte fluvial no Rio Taquari fotos

Zero Hora


PIB brasileiro cresce 0,4% no segundo trimestre de 2012, diz IBGE
Taxa de investimento, porém, tem queda de 3,7% em relação ao mesmo período do ano anterior



O PIB brasileiro no segundo trimestre de 2012 cresceu 0,4%, conforme anunciou na manhã desta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores, o total chega a R$ 1,1 trilhão.

Em um momento de desaceleração da economia brasileira, o baixo crescimento no período já era esperado por especialistas da área.

O resultado foi um pouco superior ao 0,1% de crescimento do trimestre anterior. A leve melhora, de acordo com o economista Rafael Leão, da Austin Rating, é um sinal de retomada da economia brasileira. Para os economistas Daniel Cunha, da XP Investimentos e Fernanda Comsorte, do Santander, os próximos trimestres deverão apresentar resultados mais positivos.

No último Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central na segunda-feira, a previsão de crescimento da economia brasileira para o ano para o ano ficava em 1,73%. Já o Ministério da Fazenda prevê um crescimento próximo aos 4% para 2013.

Para o economista da UFRGS, Marcelo Portugal, o país continuará crescendo em ritmo desacelerado nos próximos meses.

— Os resultados irão melhorar, mas muito devagar. Não podemos esperar que o crescimento do PIB seja maior que 1,7% no final do ano — afirma Portugal.

Na comparação com o segundo trimestre de 2011, o PIB cresceu 0,5%. No acumulado de 12 meses, a expansão foi 1,2 %. No primeiro semestre, o PIB apresentou aumento de 0,6%.

Entre os setores da economia, a maior expansão foi observada na agropecuária (4,9%). O setor de serviços cresceu 0,7%. A indústria teve queda de 2,5%.

Sob a ótica da demanda, foram observados aumento de 1,1% no consumo do governo e de 0,6% no das famílias. A formação bruta de capital fixo teve queda de 0,7% no período.

Apesar da melhora em relação ao trimestre anterior, um indicador preocupa nos números do PIB do segundo trimestre. A chamada Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que é uma espécie de termômetro dos investimentos no país, teve queda de 0,7% em relação aos primeiros três meses de 2012. Na comparação com o mesmo trimestre de 2011, o tombo foi ainda maior, de 3,7%. O sinal é inquietante porque investimento presente significa crescimento futuro. Sem recuperação nesse indicador, fica difícil projetar uma retomada mais consistente da economia brasileira.
ZERO HORA